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Bolsa Família: reformulação do benefício permitirá pagar crédito consignado

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Por: Redação

As pessoas têm buscado novas formas de ter renda já há algum tempo. Não por acaso: desde a Reforma da Previdência, as condições para a aposentadoria mudaram bastante, assim como as formas de remuneração – as quais, para muitos, não são o suficiente para manter uma casa ou dependentes, mesmo na ocasião da aposentadoria

Fonte: Banco de imagem

Essa situação tem feito com que haja maior procura de fundos de previdência privada. Da mesma forma, empresas têm se adaptado para oferecer aos seus funcionários, entre outras coisas, planos de previdência complementar corporativa.

Desta forma, garante-se uma segunda fonte de renda durante a melhor idade, o que permite mais conforto e tranquilidade para todos os envolvidos.

Por falar em benefícios: o Bolsa Família, assistência do governo dada a pessoas que estão dentro de alguns perfis específicos, também passou por reformulação recentemente.

Para muitos – em especial para os que contraíram dívidas ou estão tentando reorganizar a saúde financeira após o período de pandemia -, essa mudança veio para ajudar. Vamos falar um pouco mais sobre isso a seguir.

Bolsa família: entenda o que está acontecendo

Vamos lá. Nesse momento, a reformulação do Bolsa Família está sendo discutida de forma bastante intensa pelo Ministério da Economia.

Na Medida Provisória (MP) que renova o programa, há a proposta de liberação de 30% do valor do programa para o pagamento de crédito consignado. Caso o projeto seja aprovado, será possível que, além disso, a instituição financeira para a qual o cliente deve dinheiro faça o abatimento das parcelas diretamente na fonte.

Os moldes das parcelas de crédito que serão concedidas ainda são um mistério, e devem ser definidas pelo Ministério da Cidadania em breve.

Apesar de se tratar de um programa com potencial para auxiliar na diminuição de dívidas, há uma preocupação significativa com um efeito rebote: com a facilidade do crédito, pode haver, na verdade, maior endividamento.

Para diminuir essa possibilidade, o ideal seria que houvesse acompanhamento próximo das famílias que desfrutam do benefício. Apesar disso não ser uma possibilidade, de fato, temos uma boa notícia: aulas de educação financeira estão inseridas no projeto, e devem ser oferecidas ao beneficiário.

A expectativa é que, através do aumento do conhecimento sobre saúde financeira, o recebedor do Bolsa Família possa fazer escolhas mais acertadas sobre a instituição financeira para a qual pedirá empréstimos e, assim, pagar menos juros.

Convém dizer, no entanto, que a Caixa Econômica Federal tem levado vantagem contra os concorrentes. E os motivos para isso são um pouco óbvios, visto que ela é responsável pelo pagamento do Bolsa Família e de outros benefícios relacionados ao governo federal.

Segundo o que tem sido divulgado por alguns veículos, como o Estadão, o programa em questão será chamado de “Renda Cidadã” e pagará aos benefícios entre R$250 e R$300.

Renda Cidadã: entenda o que mais ela oferece

De acordo com o projeto e as informações que foram dadas à mídia, o objetivo do Renda Cidadã é ampliar a oferta do atendimento das crianças e pré-escolas.

Na prática, essa bonificação financeira tem como alvo crianças com idade entre zero e 36 meses incompletos, que passam pela chamada primeira infância, além de gestantes ou pessoas com três filhos e 21 anos incompletos.

Para solicitar o benefício, é preciso ter renda per capita mensal de até R$200 por família. Para mais informações e para fazer o cadastro, pede-se ao interessado que vá a um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de sua região.

Há, no projeto do Renda Cidadã, alguns outros benefícios, como:

  • Prêmio Esporte Escolar: incentivo dado aos estudantes de famílias beneficiárias que obtiverem bons resultados em competições oficiais dos Jogos Escolares Brasileiros;
  • Bonificação por desempenho escolar: dado a estudantes a partir do 5º ano do ensino fundamental;
  • Bolsas de iniciação científica: dada a estudantes de famílias beneficiadas pelo programa que se destacarem em competições de caráter acadêmico, ou seja, em universidades;
  • Auxílio criança cidadã: deve ser utilizado para o pagamento da mensalidade de creches de crianças de seis a 47 meses de vida;
  • Benefício alimenta Brasil: incentivo voltado à produção, doação e consumo de alimentos saudáveis (o que faz bastante sentido, visto que temos enfrentado dificuldade alimentar já há algum tempo, especialmente desde que o Brasil – infelizmente – voltou para o mapa da fome);
  • Benefício extraordinário covid-19: dado a órfãos da covid-19. O benefício, neste caso, será dado até que essas pessoas completem 18 anos.


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