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DE CORAÇÃO ABERTO

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Felizes para sempre”: uma ilusão que os contos de fadas insistem em nos fazer acreditar, mas incompatível com a realidade, afinal, a vida tem lá seus altos e baixos, inclusive nos relacionamentos. E se funciona nas histórias encantadas é porque os seus personagens são imunes aos defeitos comuns a nós, meros seres humanos.

Enquanto no começo do namoro, marcado pelo auge da paixão, os nossos defeitos se tornam menos perceptíveis e mais fáceis de aceitar, com o passar do tempo e o aumento da intimidade, essas mesmas características começam a ser tornar mais evidentes, assim como as diferenças. E é neste ponto em que as brigas e desentendimentos começam.

Discussões são normais, claro, mas é preciso tomar cuidado para que não se tornem um hábito desgastante do casal. Segundo o psicólogo Fabio Teixeira, para uma relação funcionar tem que existir respeito, cumplicidade e companheirismo entre os dois. “Com esses ingredientes, é possível driblar as diferenças sem minar o relacionamento”, diz Fabio.

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UMA BOA CONVERSA

Solucionar as discussões mais recorrentes – ou graves – exige uma busca minuciosa de novas formas de cultivar a relação mesmo com as divergências. A principal delas é encarar o parceiro de forma sincera e com um desejo de entendimento – ponto chave para que o bem-estar da relação seja possível.

Para o psicólogo, “ninguém tem o poder de mudar o outro, mas é possível fazer com que o outro queira mudar por si só”. Quando as diferenças se tornam muito gritantes, chegando a interferir em crenças e valores, é preciso investir em uma conversa clara e objetiva para mostrar o seu ponto de vista e fazer com que o parceiro entenda que determinada atitude não condiz com o que traçaram no começo da relação. E, claro, saber ouvir e aceitar a opinião do outro na mesma medida é essencial.

Para o especialista, o diálogo é sempre a melhor solução para manter a paixão e a admiração vivas. “O perigo de ir contornando os incômodos do dia a dia, em vez de conversar a respeito, é que eles acabam reescrevendo a vida do casal”, explica Fabio.

E, se não cultivado com cuidado, amor e paciência, o relacionamento logo se torna um pé de guerra, em que a maior motivação dos dois lados é sair por cima em uma discussão. “O desgaste frequente com esses problemas faz com que os dois, aos poucos, comecem a se esquecer de como eram antes de terem uma convivência mais estreita. Com o tempo, se o diálogo aberto não for praticado entre o casal, qualquer discordância faz com que se inicie uma guerra. É aí que surgem acusações, nem sempre verdadeiras, que jogam terra sobre os momentos felizes construídos até então”, conclui o psicólogo.

“Ninguém tem o poder de mudar o outro, mas é possível fazer com que o outro queira mudar por si só”

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