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O desafio dos pais diante da obesidade infantil

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Por: Redação

A obesidade é um dos distúrbios alimentares mais preocupantes entre crianças e adolescentes, no mundo

Fonte: Banco de imagem

Nos últimos anos, a obesidade infantil vem se tornando uma realidade preocupante nos lares do Brasil, três em cada dez crianças estão acima do peso.

Para os nossos avós o bonito era ver os netos gordinhos, com as bochechas rosadas, criança rechonchuda era criança saudável. Numa época em que não existiam antibióticos, crianças mais nutridas resistiam melhor aos processos infecciosos na infância.
Hoje, a obesidade infantil transformou-se num problema sério de saúde, as causas são muitas, mas pesam os alimentos industrializados com alta densidade energética, o aumento no tamanho das porções (fast food) e o sedentarismo (as horas passadas em frente da televisão ou no celular) ou uma combinação desses fatores. Além disso, a obesidade em crianças também pode ser decorrente de alguma condição médica, como doenças hormonais ou uso de medicamentos à base de corticoides.

A obesidade infantil ocorre quando uma criança está acima do peso normal para sua idade e altura. A preocupação não é com a estética. Muitas crianças com excesso de peso apresentam diabetes, hipertensão e colesterol alto. A doença também pode levar a baixa autoestima e depressão.

No Brasil, 9,4% das meninas e 12,4% dos meninos são considerados obesos, de acordo com os critérios adotado pela OMS para classificar a obesidade infantil. Hoje temos no mundo 124 milhões de crianças e adolescentes obesos, há quatro décadas eram 11 milhões.

A orientação da endócrino pediatra Doutora Josiene Pereira Milhomen é: “Os pais percebendo a obesidade das crianças devem buscar auxílio de um pediatra que irá considerar a história individual da criança, assim como seu crescimento e desenvolvimento, e solicitar o auxílio de outros médicos como o endocrinologista, o nutrólogo ou nutricionista.”

Tratamento

Para saber se uma criança está acima do peso ou com obesidade é necessário fazer a conta do IMC (Índice de Massa Corporal), as faixas de IMC para as crianças mudam de acordo com a idade e o sexo, e para orientar os médicos existem tabelas da Organização Mundial da Saúde (OMS) para fazer esse cálculo.

Pequenas mudanças nos hábitos alimentares podem fazer uma grande diferença na saúde do seu filho, o controle da obesidade infantil começa em casa, com refeições balanceadas ricas em frutas, legumes, vegetais, alimentos integrais e porções adequadas a idade da criança. Evite alimentos ricos em açúcar, sódio e gordura, comer em restaurante, principalmente fast-food.

Segundo a Doutora Josiene:” A família deve ter consciência de que a mudança nos hábitos alimentares é para toda a família, não adianta falar para o filho que a bolacha recheada do armário é para o irmão mais novo que está magrinho, pai, mãe, irmãos, todos devem aderir a alimentação saudável”.

As crianças devem fazer pelo menos um tipo de atividade física todos os dias, seja ela programada: academia, aula de dança, natação, ou não programada, brincadeiras como pega-pega, esconde-esconde, além de queimar calorias, os exercícios físicos também ajudam a fortalecer os ossos e músculos das crianças, melhoram seu humor e ajudam no sono. Outro fator importante é que o incentivo à atividade física na infância pode fazer com que a criança mantenha esses hábitos no futuro, evitando a obesidade ao longo da vida.

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